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24 de dezembro de 2013

FOI INAUGURADO O MAIOR CARGUEIRO DE CONTÊINERES DO MUNDO

Cargueiro Júlio verne um gigante nos mares.
Batizada com o nome do escritor Jules Verne, a embarcação é capaz de levar de uma só vez 16 mil contêineres de 20 pés cada.

O navio Jules Verne, maior cargueiro de contêineres do mundo, foi batizado pela empresa francesa CMA CGM, na cidade de Marselha, Sul da França. A embarcação é capaz de levar de uma só vez 16 mil contêineres de 20 Teus.

A embarcação vai operar na linha França-Ásia e passará por: Pusan​​, Qingdao, Ningbo, Xangai, Xiamen, Chiwan, Yantian, Port Kelang, Suez, Malta, Marselha, Tanger, Southampton, Hamburgo, Bremerhaven, Roterdan, Zeebrugge, Le Havre, Malta, Suez, Al Khor Fakkan, Jebel Ali, Port Kelang e Ningbo.

Julio Verne maior cargueiro de contêineres do mundo
 Este é o terceiro navio de 16.000 Teus entregue ao Grupo Francês CMA CGM. Segundo a companhia, este gigante dos mares apresenta dimensões excepcionais: 396 metros de comprimento e 54 metros de largura.






Fonte: Guia Marítimo

14 de setembro de 2013

S&OP - PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES

Introdução

Um dos maiores desafios para empresas é a comunicação entre os departamentos e seus colaboradores e a integração entre as diversas áreas da empresa. Há mais de duas décadas o S&OP vem mostrando-se eficaz contra esse desafio por meio de melhorias em diversos processos, como vendas, planejamento, produção, marketing e outros.

O S&OP, além de proporcionar melhorias estratégicas, sustenta que os planos operacionais sejam alcançáveis e realistas considerando a quebra de barreiras entre departamentos.

Definição

Sales and Operations Planning (S&OP)  ou Planejamento de Vendas e Operações pode ser definido como:
“Um processo que traduz o plano estratégico dos negócios através de taxas de produção que venham de encontro as metas da empresa em termos financeiros, serviço ao cliente e outros objetivos do negócio.”

Objetivos

Ø      Suportar o planejamento estratégico do negócio;
Ø      Garantir que os planos sejam realísticos;
Ø      Gerenciar as mudanças de forma eficaz;
Ø      Gerenciar estoques;
Ø      Avaliar o desempenho;
Ø      Desenvolver o trabalho em equipe;

Benefícios

Ø     Melhor rentabilidade trazida pela avaliação do resultado financeiro na definição do plano de vendas e operações;
Ø      Viabiliza o planejamento de estoques para produtos com sazonalidade significativa;
Ø      Definição estruturada de metas de vendas;
Ø Estabiliza a programação da produção pela avaliação dos recursos produtivos necessários;
Ø      Otimiza os recursos;

Etapas de Aplicação do S&OP

Ø  Atualização de dados: realimentação do sistema que deve ocorrer com dados do fechamento de vendas de cada mês.
Ø      Planejamento da Demanda: consiste no processo de previsão de vendas embasado em dados estatísticos obtidos através de dados históricos e informações qualitativas vindas do mercado.
Ø     Planejamento de produção e suprimentos: visa desenvolver um plano produtivo para suportar o planejamento de vendas.
Ø  Reunião prévia S&OP: tem como objetivo discutir os pontos que distanciam do planejamento de demanda e o planejamento produtivo.
Ø   Reunião executiva S&OP: é a etapa final do processo onde todo o planejamento é apresentado e formalizado a empresa e assim pronto para ser executado.


Fatores Críticos para Sucesso do S&OP

Comprometimento da empresa
Ø      Comprometimento da Alta Direção:
o       Determina o grau de importância da estratégia.
Ø      Comprometimento das áreas:
o       Diretas – Produção, Vendas, Planejamento
o       Indiretas – Manutenção, Engenharia, etc.

Planejamento das reuniões
Ø      Necessidade de definir pauta de reunião;
Ø      Evitar perda de foco nas reuniões.

Definir responsabilidades
Ø      Definir responsável por cada atividade/processo
Ø      Definir responsável pelo S&OP (sponsor)

Horizonte de planejamento
Ø      Definir o período de planejamento;
o       Macro;
o       Específico.
Ø      Avaliar as necessidades específicas de cada área

Ferramentas de apoio
Ø      A empresa dispor de alguma ferramenta que propicie uma visão de todo o seu fluxo de materiais, englobando todo o planejamento integrado.
Ø      Avaliar impactos de alterações

Acompanhamento
Ø      Financeiro:
o       Avaliação do impacto financeiro de todas as alternativas de planejamento discutidas ao longo das reuniões.
o       Ferramenta de decisão.

Ø      Processos
Ø      Monitoramento do desempenho dos processos

Fluxo de Informação

Ø      Previsão de vendas;
Ø      Planejamento e Controle de Produção;
Ø      Produção;
Ø      Pauta de reunião;
Ø      Comunicação do plano para toda empresa.

Conclusão

O S&OP pode e deve ser aproveitado pelas empresas que o adotam para um grande número de decisões, devendo para isto, contar com o apoio e comprometimento de todos os envolvidos e com o patrocínio da alta direção, o que leva a uniformidade de conceitos e a um aproveitamento das ferramentas competitivas que geram diferenciais de mercado e ganhos competitivos pela diminuição de custos.

Referência Bibliográfica 

NOGUEIRA, Amarildo.S&OP, MELHORIA NO PROCESSO DE GESTÃO DA EMPRESA. Disponível em < http://ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php? canal=10&canallocal=31&canalsub2=101&id=1402 >Acesso em 24 de agosto de 2013

KRISCHNEGG, Claus Karl. IMPLANTAÇÃO DO S&OP TRAZ UM MELHOR ENTENDIMENTO DAS OPORTUNIDADES DO MERCADO. Disponível em <http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/30534/artigo-implantao-do-sop-traz-um-melhor-entendimento-das-oportunidades-do-mercado/> Acesso em 24 de agosto de 2013.

AROZO, Rodrigo. SALES AND OPERATIONS PLANNING – UMA MANEIRA DE OBTER GANHOS COM A INTEGRAÇÃO..Disponível em <Ihttp://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=698&Itemid=74> Acesso em 24 de agosto 2013.

POLITO, André. REQUENA, Edilson. CALAZANS, Monique.  S&OP: UMA FERRAMENTA PRÁTICA E ESTRATÉGICA PARA VENDER, CONTROLAR E MELHORAR. Disponível em: <http://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1312133608_43.docx.>. Acesso em 24 de agosto de 2013.

Trabalho apresentado pelos alunos do 4º ano de Engenharia de Produção da Universidade Eurípedes de Marília – UNIVEM

Alex Vieira da Guarda
Ana Laura G. Contrera
Ana Paula B. Padilhade Oliveira
João Hugo G. Barnabé
Nathalia Fernanda Porsebon

Nívia Togni Cêga dos Santos

29 de agosto de 2013

5 CURSOS DO UNIVEM CONQUISTAM AS ESTRELAS

Prêmio tem a coordenação da Abril

Os coordenadores de 5 cursos mantidos pelo Univem receberam hoje a notícia de que foram “estrelados” pela publicação Guia do Estudante, da Editora Abril, uma das mais renomadas avaliações de qualidade de cursos em vigor no país.

Ao longo destes anos o Univem vem mantendo a presença na lista das instituições premiadas e este ano a surpresa foi para os cursos de Ciências Contábeis e Sistemas de Informação, que foram ranqueados com 4 estrelas, numa escala que vai até 5. Para a coordenadora Marlene Campos e o coordenador Elvis Fusco a boa notícia das 4 estrelas é um prêmio à dedicação dos alunos e professores que fazem dos cursos um diferencial na região.

O reitor Luiz Carlos de Macedo Soares recebeu com alegria a informação e, cumprimentando a Profª. Raquel Sanches, pró-reitora de Graduação, pediu que transmita suas congratulações aos coordenadores prof. Dr. Ednilson, do curso de Direito, a Profª, Vânia Herrera, da Engenharia de Produção e Administração e aos Profs. Elvis e Marlene, bem como aos docentes e alunos do Univem pelas honrarias recebidas. O reitor destacou ainda que o Univem é um instituição PRESENTE, que acompanha seus alunos desde o momento do ingresso no curso superior, até a colação de grau, vivendo com intensidade a sua preparação para o ingresso no mercado de trabalho, com orientação especializada, ensino de qualidade e tecnologia de ponta e a oferta de cursos de especialização Lato Sensu em áreas de sua preferência.

Confira a lista dos cursos contemplados:

Ø      Administração de Empresas: 3 estrelas       
Ø      Ciências Contábeis: 4 estrelas          
Ø      Direito: 3 estrelas         
Ø      Engenharia de Produção:  3 estrelas
Ø      Sistemas de Informação: 4 estrelas


Fonte: UNIVEM – Editora Abril

17 de agosto de 2013

OS SEGREDOS DE UM BOM NEGOCIADOR


O filho quando quer convencer o pai a lhe entregar o carro, a namorada quando quer conquistar a paciência do namorado no shopping, a irmã querendo, emprestada, a roupa da outra. Situações como essas, normalmente, não têm nada a ver com vendas, metas nem lucro, mas têm muito em comum com o que vários profissionais têm de fazer na luta diária do mercado: negociar.

Vista nas reuniões comerciais, nos acordos entre grandes empresas ou nas vendas diárias de uma loja, a arte de negociar parece exclusiva dos homens e mulheres de negócios. Entretanto, ela é quase tão comum em nosso dia a dia quanto atividades vitais, como comer ou dormir. Assim, ser um bom negociador é um grande diferencial competitivo para quem precisar lidar, profissionalmente, com essa atividade.

Isso quem afirma é Diogo Lins Nóbrega, gerente comercial do Portal Administradores e do Portal Admshop. Mestre em Administração de Empresas pela UFPB, com foco em Tecnologia da Informação e Marketing, ele afirma ainda que negociar é "um processo que mistura preparação, experiência e características adquiridas no decorrer da vida". Confira entrevista.

Saber negociar é uma característica que pode diferenciar um profissional no mercado? Como?

Claro, com toda certeza. Visto estarmos em um mundo globalizado e altamente competitivo, negociar aparece como uma característica e ação fundamental para o bom andamento e sobrevivência da grande maioria das organizações, seja pública ou privada. Negociar é algo que pode ditar o sucesso ou insucesso de uma empresa. Visto isso, há uma enorme demanda por profissionais que tenham facilidade em negociar.

De que maneira ela influencia no crescimento profissional?

A própria etimologia da palavra negócio - que significa negação do ócio - incita ao trabalho. O negociador deve ser visto como um ator imprescindível para o bom andamento do negócio. É ele quem tem a função de vender o produto da empresa. Deve ser considerado como um representante de sua organização meio ao turbulento cenário competitivo.

Para isso, busca trazer melhores resultados, estreitar laços com colegas e chefes, melhorar a comunicação, etc. Por outro lado, um executivo deve sempre procurar manter essa postura de interação com seus funcionários, visando melhor relacionamento. Isso é pura negociação! Portanto, a negociação é imprescindível para o crescimento da empresa e, consequentemente, do profissional.

Inclusive, uma recente pesquisa britânica realizada pela International Association for Contract and Commercial Management e o Huthwaite International, através da análise de 124 negociadores de empresas e instituições, concluiu que a negociação é uma atividade que requer capacitação e aprendizado ao longo da vida.

Quais são as características principais de um bom negociador?

Antes de qualquer coisa, um negociador deve ser um bom comunicador. Saber, além de tudo, escutar as partes interessadas. Ora, lidar com pessoas é algo bastante delicado e deve existir muito cuidado com as palavras. Outras características primordiais são a autoconfiança e a persuasão. O negociador deve estar seguro na hora de vender a sua ideia e que não se impressione, ou simplesmente não tenha medo daquele que está do outro lado.

A maioria das pessoas não se prepara para uma negociação, e isso pode acarretar em resultados negativos. O negociador deve saber o que quer, aonde quer chegar, quais serão os resultados que irão satisfazer os seus anseios para, aí sim, dar início ao processo de negociação.

E quais são as atitudes que, pelo contrário, podem arruinar esse processo?

Falta de diálogo e compreensão do que se está negociando são fatores que podem ser vitais para que uma negociação tenha resultados desastrosos. Uma dica! Considere a outra parte da negociação como um aliado e não como um inimigo. Esqueça essa história que você deve tirar proveito, ou simplesmente "vencê-lo", como um em um jogo de xadrez. Trate-o como uma parte integrante de sua empresa, e convença-o que os resultados beneficiam ambas as partes.

Negociar é um "dom"?

Dom, virtude, arte... Muitos são os adjetivos lembrados ao se falar em negociação. Sinceramente sou um pouco avesso a titulações nesse sentido. Acho que só serve para alimentar ego e vender treinamento. Acredito que não se trata de um dom, mas sim um leque de características que, quando bem preparadas e utilizadas, facilitam a uma situação de negociação. Portanto, negociar não seria um dom, mas um processo que mistura preparação, experiência e características adquiridas no decorrer da vida.

Como se dá o "treinamento" de um negociador?

Não existe receita de bolo para ser um bom negociador. O profissional que deseja ter sucesso como negociador deve se preparar, se capacitar. Nada melhor que a prática, a convivência com o meio, para aprender a ser um profissional de excelência. Eu sugiro que antes de embarcar em treinamentos ou palestras "milagrosas" o profissional tente participar de negociações como um mero observador. Aprender as artimanhas, as palavras certas, o "jogo de cintura" e, principalmente, saber se portar e argumentar diante de pessoas em um processo de negócios. Esse sim é um treinamento bastante eficaz.

Fora isso, sugiro que o profissional esteja sempre se atualizando, lendo revistas, livros e jornais de sua área e, sobretudo, tenha a capacidade de se organizar e planejar o seu tempo.


Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA 

7 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DE UM BOM NEGOCIADOR

Comunicar-se bem e falar 'não' na hora certa são atributos dos negociadores profissionais.

Todo mundo já nasce sabendo negociar. Esta é a visão dos especialistas no assunto. A grande diferença, no entanto, é saber fazer este processo de forma consciente. “O negociador profissional tem consciência de todo o processo de influência, de convencimento e de abordagem”, diz Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas).
Para os empreendedores, ter controle das negociações pode fazer a pequena empresa crescer e ganhar mais clientes. “O bom negociador acerta mais do que erra e não entra na conversa pensando em tirar só o mínimo”, ensina Marcelo Ortega, palestrante de vendas e consultor empresarial. 
Ser um negociador melhor inclui entender que esta não é uma situação de conflito. “A negociação só acontece porque existem partes com ideias distintas. Se não tiver tensão, não precisa negociar”, indica Rodrigues. Isso não significa que toda negociação deve ser uma batalha. “Não é uma luta. Os dois lados têm que sair felizes”, diz Ortega. 
1. Busque a objeção
Tendo em vista que a negociação é uma situação de tensão, é preciso enxergar a objeção do cliente como um sinal de compra. “Gostar de objeção e do questionamento é negociar bem. Quando a pessoa propõe uma barreira, ela quer um convencimento e indica que quer comprar com você”, ensina Ortega. Falta de objeção indica falta de interesse do cliente. 
2. Estar pronto para o “não”
Para Ortega, saber dizer 'não' é essencial para ser um negociador que tem lucros. “Quando aprende a dizer não, passa a ser mais comandante da negociação”, explica. Segundo ele, os empreendedores não podem se intimidar e nem se omitir durante a negociação. Mesmo negando um desconto maior, por exemplo, é preciso propor algo para agradar o cliente. 
3. Criar empatia
A empatia é uma das qualidades indispensáveis, segundo Rodrigues. “O bom negociador está acostumado a lidar com gente. É capaz de se colocar no lugar do outro”, explica. As pessoas gostam de se sentir confortáveis na hora da venda. “Negociação se faz com clima empático e não trágico. Tem que criar sintonia com o cliente para evitar conflito”, diz Ortega. 
4. Ter calma
Não se mostrar muito ansioso ou afobado é importante. “É preciso calma. Cale-se e venda. Meça a opinião do cliente conforme as respostas dele”, diz Ortega. Ouvir o cliente é essencial para conduzir a negociação. Usando os argumentos do próprio consumidor fica mais fácil entender o que ele quer e auxiliar na tomada de decisão.
5. Ser comunicativo e criativo
A comunicação também é uma característica comum aos empreendedores que negociam bem. “É uma coisa mais natural, mas existem técnicas que ajudam a desenvolver. É fundamental passar claramente sua posição para mostrar detalhes que o cliente talvez não tenha visto”, indica Rodrigues. 
6. Ter capacidade investigativa
Faça perguntas. Este é o conselho para quem quer aprender a negociar melhor. Ter capacidade investigativa para descobrir o que o cliente quer de verdade com a compra é bastante relevante. “Não se dar por satisfeito com as primeiras respostas ajuda muito”, afirma Rodrigues. 
7. Ter tino comercial
Pode parecer óbvio que os empreendedores precisam de tenacidade comercial, já que seu objetivo é vender algo. Mas Rodrigues explica que esta habilidade vai além disto. “É a capacidade de fazer acontecer, um senso de urgência, de não perder oportunidades”, diz. 
Fonte: Exame.com

Por Priscila Zuini 

15 de agosto de 2013

A IMPORTÂNCIA DO GANHA-GANHA NA NEGOCIAÇÃO

Qual é sua imagem de um bom negociador? É aquela pessoa que explora o máximo de cada oportunidade e consegue até o último centavo em suas negociações com clientes e fornecedores? Ou aquele que se coloca em uma posição dura, que nunca cede espaço em uma negociação?

Se você pensa que estes exemplos são o retrato de um bom negociador, sugiro que tenha cuidado. Quando não se leva em consideração as necessidades e objetivos da outra parte, corre-se o risco de estar destruindo um bom relacionamento e ter maiores complicações no longo prazo. Uma negociação na qual somente um lado ganha, é uma negociação mal-sucedida. Para ambas partes.

Isto que estou dizendo não é somente no sentido de manter a ética nos negócios. É uma questão de benefícios de longo prazo para a empresa, construção de parcerias e bons relacionamentos, e redução do risco. Aquela pequena porcentagem adicional que se conseguiu apertando um fornecedor até o limite provavelmente será cobrada com altos juros quando você precisar dele.

Pense nos seguintes cenários:

Ø  Você atrasa uma entrega para aquele cliente que teve os preços aumentados recentemente de forma unilateral. O cliente entenderá a situação ou usará todos as vias possíveis para a cobrança de horas paradas e atrasos nos pagamentos?

Ø   Um fornecedor teve problemas em sua fábrica e está com todas as entregas atrasadas. Ele dará preferência para o cliente que aceita negociações regulares em função da realidade do mercado ou para aquele que não aceita nenhum tipo de reajuste há mais de um ano?

Ø     Quando houver qualquer tipo de problema na operação com seu cliente ou fornecedor, se a última negociação foi pesada e estressante, você não acha que a parte “perdedora” exploraria todas as brechas do contrato para tentar dar o troco?

Um bom negociador é aquele que consegue um ótimo resultado para sua empresa, até o limite em que a outra parte também tenha benefícios. Este equilíbrio é a grande dificuldade das negociações. Um grande diferencial para atingir este objetivo é a informação. Quem tem mais dados sobre a situação e as necessidades da outra parte, assim como suas próprias restrições e objetivos, estará em vantagem na negociação.

Antes de negociar, você deve pesquisar o quanto puder sobre o que seu cliente ou fornecedor procura. Pesquise seu mercado, os padrões de preço da concorrência, a situação financeira da empresa e a relação que eles têm com os seus concorrentes. Entenda também o histórico das relações entre as duas empresas, e se há situações políticas com as quais deva ter cuidado.

Ao iniciar a negociação use os primeiros momentos para cobrir as lacunas de sua informação, e para sentir as intenções da outra parte. Isto lhe ajudará a definir a estratégia que aplicará no restante da negociação.

Não tenha medo de perguntar: “O que você gostaria de obter como resultado desta negociação?”. Esta pergunta raramente é feita, mas é muito útil para quebrar uma negociação tensa, e dar um claro sinal ao outro que você está procurando um resultado ganha-ganha.

Esta estratégia é eficiente porque reduz o risco de seu posicionamento (já que está baseado em fatos pesquisados e não “achismo”). Além disso, muitas vezes a negociação pode ficar concentrada em um ponto (por exemplo, preço), enquanto o que seu cliente ou fornecedor realmente quer é outra vantagem (por exemplo, prazo de pagamento). Muitas vezes, sua empresa pode ceder em uma área que o outro deseja para atingir seu objetivo principal na negociação.

Quando você tiver uma posição vantajosa em uma negociação, deve aproveitar a oportunidade não só para obter um bom resultado de curto prazo, mas também para construir relacionamentos e fortalecer parcerias que lhe serão favoráveis no longo prazo.

Pense nisso não somente no sentido nas negociações empresariais, mas também em todas suas negociações na vida profissional e pessoal.


Por Luiz de Paiva

11 de agosto de 2013

5 DICAS PARA LIDAR COM OS FORNECEDORES DA SUA EMPRESA


De acordo com os especialistas, a falta de comunicação com os fornecedores é um dos principais erros cometidos por empresários.

Seja na indústria ou no comércio, o bom relacionamento com os clientes e fornecedores é essencial para o sucesso do negócio. No caso das pequenas empresas, é natural que o empreendedor compre de empresas com base no menor preço do mercado. Reinaldo Messias, consultor do SEBRAE-SP, alerta que o custo baixo nem sempre é sinônimo de um produto ou serviço de qualidade.
Para o especialista em franquias e varejo e fundador da Praxis Education, Adir Ribeiro, um dos principais deslizes que um empresário comete com o seus fornecedores é não ter um alinhamento institucional entre as empresas. “Outro erro é essa relação comercial ficar focada somente nos aspectos comerciais de preços e prazos”, completa. Com a ajuda de Messias, Ribeiro e Carlos Cruz, diretor do IBVendas, EXAME.com listou as principais recomendações para empresários.
1.      Tenha os processos da empresa alinhados
Com as planilhas do seu negócio em ordem fica muito mais fácil para o empresário se organizar e listar as demandas. Para que os seus clientes não sofram com a ruptura de estoques, estabeleça uma boa relação com o vendedor. “Os grandes desafios do empresário hoje são vender e comprar bem”, afirma Cruz.
O importante é estabelecer uma relação duradoura com os fornecedores, para garantir produtos o ano todo. “Uma vez definidas as bases da negociação, os próximos reabastecimentos entram em linha contínua de produção, garantindo as condições negociadas e muitas vezes, relevantes para ambos os lados”, explica Ribeiro.
2.      Atente-se à logística do fornecedor
As condições de entrega, prazos, armazenamento e possíveis atrasos devido a problemas logísticos (temperatura, chuvas, estradas com problemas de locomoção, entre outros) são alguns exemplos de aspectos que ser levados em consideração. A par dessas informações, o empresário pode se planejar e evitar surpresas na hora de organizar o estoque. Estoque parado também é perda de dinheiro, por isso vale lembrar que não sobrar produto é tão importante quanto não faltar.
3.      Evite as armadilhas dos preços baixos
É comum que donos de lojas de pequeno porte busquem mercadorias com diferentes fornecedores e acabem não fidelizando o relacionamento com eles. Messias afirma que, nesses casos, as condições de pagamentos podem não ser as ideais e o empresário leva lotes dos produtos bem maiores do que precisa.
Ao trabalhar com um fornecedor há mais tempo, a vantagem é que “eles acabam tendo esse cuidado de dimensionar as vendas a você dentro da sua expectativa de demanda”, explica.
4.      Avalie bem antes de fechar com um fornecedor exclusivo
A política de preços dos grandes fornecedores é fechada, mas há situações em que o empresário pode optar por um abastecimento exclusivo de produtos ou serviços da marca. De acordo com Messias, no caso do comércio, essa prática pode ser uma desvantagem para o empresário. Ao lidar com mais de um fornecedor, é possível negociar melhor os preços e ter uma variedade maior para oferecer aos clientes.
5.      Pesquise bem antes de contratar um fornecedor do exterior

Buscar referências e avaliar os depoimentos de outros clientes é um dos primeiros passos antes de contratar um fornecedor de outro país. “Na parte internacional, amplia-se muito a complexidade de importação no que se refere aos aspectos legais e burocráticos necessários para a entrada de produtos ou serviços no país, desde a parte financeira até condições de importação, regulações e normas burocráticas de portos, aeroportos, entre outros”, explica Ribeiro. Por isso, apesar de muitas vezes ser mais barato, importar exige uma preparação maior do seu negócio.

Fonte: Exame.com

18 de julho de 2013

O FUTURO DA LOGÍSTICA NO BRASIL

O setor logístico vem sofrendo uma série de mudanças que impactam diretamente nos custos e desempenho do setor. Se nenhuma atitude for tomada, a área vai se tornar economicamente desinteressante e o Brasil menos competitivo, caminhando para um ponto de estrangulamento.

Desde janeiro de 2012, todos os fabricantes de caminhões e ônibus no Brasil foram obrigados a equipar seus veículos com motores adequados aos limites de emissões estabelecidos pela Norma Euro 5, definida pela União Europeia. Apesar de seu inegável benefício para o ambiente, haverá um impacto financeiro.

Os novos veículos Euro 5 deverão ficar de 10% a 15% mais caros que os atuais adequados à norma Euro 3. Esses veículos terão que abastecer, além de um diesel mais limpo e caro, com um outro tanque: o de ureia, ou Arla 32 - Agente Redutor Líquido de NOx automotivo.

Além dos altos investimentos na nova frota, há um impasse sobre o que fazer com os veículos antigos que terão difícil colocação no mercado de usados. O mesmo conflito acontece com os caminhões de grande porte que tiveram que ser substituídos por veículos menores para atender a restrição de circulação em centros urbanos, como acontece em São Paulo em breve no ABC Paulista e em diversas cidades no país, mesmo as de pequeno porte.

Após um ano da implantação da lei na capital paulista, a produção de veículos comerciais leves no Brasil aumentou de 57 mil veículos para 75 mil. De acordo com estudo do Instituto de Logística e Supply Chain, 59% das empresas aumentaram a frota de comerciais leves na faixa de 10% a 30%, gerando um índice médio de aumento de 19%, este fato por si só, além de encarecer o transporte, por um lado tira-se veículos pesados dos centros urbanos e, consecutivamente, insere mais veículos em circulação para o transporte do mesmo volume de cargas, gerando assim mais trânsito.

Outro ponto a ser observado é o crescimento de 3,7% em 2011 em movimentação de cargas se comparado a 2010, que influencia automaticamente no número de veículos nas estradas. As nossas vias não estão preparadas para receber esse volume e a maioria apresenta péssimas condições de circulação, o que impacta diretamente no aumento do custo de operação. Afinal, os pedágios estão cada vez mais caros e a condição das estradas força a manutenção freqüente dos veículos. E também devemos levar em consideração a falta de segurança e os altos índices de cargas roubadas que elevam o custo dos seguros.

Como os desafios são tantos, busca-se mão de obra qualificada, o que está cada vez mais difícil de encontrar. A disputa por qualidade e preços menores é grande, sendo assim é necessário compartilhar os poucos profissionais capazes com outras indústrias sazonais, como a agricultura.

O cenário é lamentável: o Brasil caminha para uma crise, ao mesmo tempo em que perde competitividade no mercado. O conjunto de desafios, incluindo má qualidade das estradas e impostos, questões trabalhistas, aumento de ICMS de 5,5% sobre o pneu, restrições de entrega, roubo de cargas e outros já mencionados, eleva os custos de serviço a níveis muito altos. Se, por um lado, o setor logístico registra mais gastos para poder trabalhar, o cliente pressiona para redução dos custos e alta produtividade. Fica, então, o questionamento sobre o futuro incerto para o segmento no Brasil.


Fonte: Diário do Comércio, por Hamilton Picolotti

13 de julho de 2013

PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES - OS QUATRO PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DO PROCESSO.

O processo S&OP tem como objetivo manter a demanda e a oferta de produtos em equilíbrio, através de decisões integradas. O time decisório deve conter membros das áreas de Vendas, Marketing, Operações e Finanças envolvendo a gerência e diretoria.

Os benefícios de um bom planejamento podem ser observados na melhora de serviço ao cliente e diminuição dos custos operacionais e inventário ao mesmo tempo. Os volumes de produção planejados e realizados terão melhor visibilidade e poderão ser comparados e questionados pelas áreas envolvidas no processo.

Para manter a demanda e a oferta de produtos em equilíbrio será necessário conhecer os quatro fundamentos básicos para se elaborar um bom planejamento:

OS QUATRO FUNDAMENTOS

Uma das coisas mais importantes que uma empresa de manufatura pode fazer é balancear a demanda e a oferta. O balanceamento da demanda e da oferta é essencial para uma boa operação da empresa, e deve ocorrer tanto a nível agregado de volume como a nível detalhado de variedade (mix).
ü       Demanda;
ü       Abastecimento;
ü       Volume;
ü       Mix.

DEMANDA E OFERTA

A demanda se refere aos produtos que a organização fornece, expressa em pedidos de clientes, previsões de venda, reabastecimento de centros de distribuição, transferência entre fábricas e assim por diante.

A oferta se refere aos recursos disponíveis para suprir aquela demanda: materiais, mão de obra, maquinário, outras capacidades de produção, fornecedores e suas capacidades, testes, espaço de armazenagem e dinheiro.

Ter a demanda e a oferta balanceadas é uma coisa boa?
Sem dúvida! Porque é uma situação favorável e equilibrada para a empresa.

E quando a demanda e a oferta não estão em equilíbrio?
Acontecem muitas coisas desagradáveis, tais como:
ü  Atendimento ao cliente é prejudicado, os prazos de entrega aumentam, pedidos se acumulam e perdem-se negócios;
ü     Os custos aumentam: horas extras, fretes com ágio para agilizar as entregas e a variação dos preços de compras se tornam desfavoráveis, pois a empresa precisa pagar mais para ter os materiais de que precisa.
ü   Perda de qualidade devido a “correria” para despachar os produtos. As especificações ficam comprometidas ou são abandonadas. Materiais de fornecedores alternativos muitas vezes não tem um desempenho tão bom.
ü   Portanto, toda vez que a demanda excede a oferta o desempenho se deteriora em três aspectos fundamentais: custo, qualidade e prazo.
ü  E quando a oferta excede substancialmente a demanda, também ocorrem coisas desagradáveis, tais como:
ü  Quando os preços são reduzidos e os descontos aumentam, as margens de lucro diminuem e os acordos e promoções tornam-se mais freqüentes;
ü      Os estoques aumentam, os custos de estoque sobem e o fluxo de caixa pode se tornar um problema;
ü      Os índices de produção diminuem. As variações de volume se tornam desfavoráveis;
ü      As demissões são iminentes e o moral de trabalho sofrem. O pessoal da fábrica reduz seu ritmo e os níveis de eficiência começam a cair.
ü  A situação também não é boa quando a oferta excede a demanda, pois a empresa encontra-se amarrada com margens de lucro menores, custos mais altos, dificuldades no fluxo de caixa e a possibilidade de demissões.

O mais importante para a empresa é balancear a demanda e a oferta e mantê-la assim.

VOLUME E MIX

Os outros dois fundamentos são volume e variedade (mix). As diferenças entre eles podem ser resumidas da seguinte forma:

O volume se refere a agrupamentos, como família de produtos, recursos de produção, etc. A questão do volume é: “Quanto?”. O volume trata de índices. agregados – de vendas, produção, e assim por diante. Volume é o quadro geral.

O mix se refere a produtos, itens ou pedidos de clientes específicos. A questão do mix é: “Quais?”. O mix trata da seqüência e do tempo. O mix são os detalhes.

Enviar  produtos a clientes com confiabilidade e velocidade entre as melhores do mundo exige que todos estes quatro elementos sejam bem administrados e controlados.

A demanda e a oferta devem ser balanceadas tanto a nível de volume como a nível de mix – ou o resultado serão clientes insatisfeitos, demissões, estoque excessivo e assim por diante.

Fonte: Autor: Thomas Wallace - Planejamento Moderno da Produção – Ed. IMAM


Por Geraldo Cesar Meneghello.